TERÇA FEIRA
Faremos nosso primeiro duelo de
Ferrari x Lamborghini do grupo, mas como se iniciou esse duelo afinal? Bem...
Com o final da Segunda Guerra e a queda de Mussolini (que havia comprado às
linhas de produção da Alfa Romeo), a Ferrari, já no comando de Enzo, fabricava
seu primeiro automóvel de estrada, o modelo V12 Ferrari 125 Sport. Ao Cavalo
Negro fora acrescentado um fundo amarelo, cor símbolo da cidade natal de Enzo,
Modena. Muitos anos depois, a Ferrari consagrou-se como uma das mais imponentes
marcas de carro no mundo. Além da qualidade de sua linha, a marca destacava-se
pela seleta cartela de clientes. Entre eles, um bem sucedido agricultor, que
numa ocasião em que levara sua Ferrari para revisão, encontrou-se com Enzo.
Dizia o agricultor gostar dos carros que Enzo vendia, mas que era possível
melhorá-los. A resposta de Enzo foi tão displicente quanto deselegante: “Você é
um agricultor! Continue, então, dirigindo seus tratores e não fale dos meus
carros”! O resto você já deve imaginar o que aconteceu. Abaixo falaremos um
pouco mais dos rivais que duelarão na terça feira.
Com motor V12 de 4,4 litros,
atinge potência de 352 cv a 7.500 rpm, velocidade máxima próxima de 280 km/h e
acelera de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos, chegando a 240 km/h em 31,5 segundos.
A descrição parece pertencer a um superesportivo de recente lançamento, dotado
de toda a tecnologia desta virada de século. Engano.
Ferrari 365 GTB4 '71 |
Os dados referem-se a um
automóvel concebido há mais de 30 anos, pela talvez mais emblemática
construtora de carros esporte do mundo - a Ferrari. Trata-se da 365 GTB/4,
chamado por muitos de Daytona. Muitos, mas não todos: o comendador Enzo
Ferrari, assim como os puristas, nunca se referiram a ele desta maneira,
preferindo a tradicional nomenclatura dos números.
motor V12 de 4,4 litros com 352 cv. |
Para substituir o modelo 250 GT
Berlinetta, um cupê de alto desempenho e topo de linha da marca, a Ferrari
lançou em 1964 o modelo 275 GTB, mantendo o já tradicional esquema mecânico de
motor V12 dianteiro e tração traseira. Não havia dúvidas de que o 275 GTB era
um dos mais velozes automóveis da época, mas seu motor de 3,3 litros já parecia
um pouco pequeno frente aos lançamentos da indústria automobilística. Deve-se
lembrar que os anos 60 foram a era de ouro dos automóveis: gasolina barata,
Europa reconstruída e os americanos com muito dinheiro para gastar.
Interior da 365 GTB/4 |
O 365 GTB/4 era em tudo
superlativo: o maior, mais pesado, mais caro, mais potente, mais veloz e mais
rápido veículo de rua já produzido pela casa de Maranello. Não só isso: foi o
carro de série mais veloz do planeta até meados da década de 80, quando o
Lamborghini Countach 5000 QV tomou-lhe o posto.
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O Lamborghini Countach foi um
superesportivo produzido pela Lamborghini na Itália. O primeiro protótipo
surgiu em 1971, e a produção durou até 1990. Não foi o primeiro carro de linhas
angulosas e formato de cunha, mas certamente foi um dos que ajudaram a
popularizar o conceito, presente em muitos outros supercarros desde então.
Lamborghini Countach LP400 '74 |
Também popularizou a idéia de se "empurrar" o habitáculo dos passageiros
para frente, a fim de acomodar um motor maior. Naquela época, batizar os modelos
da marca com o nome de touros consagrados, já era tradição da marca e o
Countach não foge à regra. O Countach foi o último carro com propriedade de
Ferruccio Lamborghini
Motor V10 de 380cv |
As rodas traseiras eram
tracionadadas pelo tradicional motor Lamborghini V10, montado na longitudinal e
centralmente. Para a distribuição melhor do peso, o motor é realmente
invertido, onde o eixo de saída está na parte dianteira, e a caixa de engrenagens
é na frente do motor, e o eixo cardã trasmite a potência para o diferencial
traseiro. Embora de planejado originalmente como um motor de 5 litros
(5.000cc), os primeiros carros da produção usavam o motor de 4 litros do
Lamborghini Miura. Avanços posteriores aumentaram o deslocamento para 5 litros
e 5.2 litros no modelo ("Quattrovalvole") com quatro válvulas por
cilindro. Os Lamborghini Countach eram equipados com seis carburadores Weber
até a chegada do modelo 5000QV, numa versão para o mercado norte-americana, que
usava a central Bosch K-Jetronic de injeção do combustível. O modelo europeu,
entretanto, continuou usando os carburadores até a chegada do Lamborghini
Diablo, que substituiu o Countach.
Interior da Countach |
As portas, que abriam para cima e
à frente tornaram-se marcas registradas da marca e foram usadas em modelos
posteriores. O desenho era bastante futurista e até hoje não é visto da mesma
forma como os demais esportivos daquela época, sendo considerado um carro muito
bonito.
Fecharemos as ruas de Roma usando
pneus esportivos macios, será proibida a afinação e será permitido somente o
ABS, recomenda-se a troca de óleo e a cavalaria máxima permitida será de 370cv.
E qual você irá escolher? O cavalo ou o touro? Ferrari 365 GTB4 '71 ou
Lamborghini Countach LP400 '74?
QUINTA FEIRA
A ultima quinta do mês é sazonal do piloto, idéia dada pelo Fábio William e votada pela maioria no grupo da GTEC. A especificação será de 550pp, todos os tipos de pneus liberados. Saiba abaixo um pouco mais sobre o carro escolhido.
BMW M3 GTR 2003 |
Em 1998, o BMW Série 3 foi
submetido a uma mudança completa do modelo para a plataforma E46. Dois anos
mais tarde, em 2000, chegou o novo modelo BMW M3, baseado na plataforma E46.
Esta máquina equipada com um motor DOHC de 3,2 litros com 6 cilindros em linha
foi rapidamente transformada em um veículo com especificações de corrida para
uso na primeira volta do ALMS em Sebring em 2000. A partir daí, a equipe da BMW
PTG continuou em desenvolvimento durante a temporada de corrida.
Motor de 3.2 litros com 6 cilindros em linha que gera 380cv. |
Todos os modelos M3 anteriores
tinham o mesmo motor de 6 cilindros em linha com o modelo padrão, mas o M3 GTR
recebeu um motor v8 de 3997 cc totalmente diferente. A versão de estrada do
novo v8 produzia 380 cv, enquanto a versão de corrida foi melhorada para 450cv.
A velocidade e a precisão eram
uma característica, e o M3 de terceira geração proporcionava também uma riqueza
de sensações e qualidade de condução, podendo-se dizer que foi um grande marco
dos carros esportivos da época.
Interior esportivo da M3 GTR 2003 |
Quinta feira utilizaremos a M3
GTR ’03, é um excelente carro em curvas e retas, portanto exigirá de você uma
precisão cirúrgica pois qualquer erro fará com que você perca várias posições
no grid, e ainda teremos variação climática na pista completa de Silverstone, nos encontramos na pista!
DOMINGO
Como não teremos campeonato nesse dia, faremos uma sazonal voltada para o Mini Cooper S ’11, com afinação liberada, limitado a 320cv de potência e será calçado com pneus esportivos duros, usaremos 04 pistas: Mônaco, Apricot normal, Motegi Leste e Silverstone International. A duração de cada etapa será de 10 minutos. Conheça um pouco mais do carro que usaremos nessa sazonal abaixo.
Mini Cooper S ’11 |
A BMW apresentou ao mundo em 2001
o redesenhado Mini. Com fortes vendas desdo o inicio, o estilo do carro que
incorpora a essência do Mini clássico, espalhou-se imediatamente por cidades de
todo o mundo. Mas como acontece com todos os carros populares, chega um ponto
que tem que ser feita uma mudança de modelo, e a segunda geração do Mini foi
apresentada no Outono de 2006. O novo Mini parecia quase igual no interior e no
exterior, apenas com uma carroceria ligeiramente mais larga. Ainda mantém o
estilo inalterado do Mini clássico, que foi adorado durante quase quarenta
anos, sem alterações.
Motor de 4 cilindros que gera 184cv e 24,4 kgfm de torque. |
Mas foram feitas alterações
necessárias, com atenção a correção de falhas do primeiro modelo, assim como um
desempenho e funcionalidade melhorados. Mudou-se para um novo motor de quatro
cilindros em linha e 1.6 litros, desenvolvido em conjunto pelo grupo
Peugeot-Citroen. Excluindo o modelo esportivo especial “John Cooper Works”, o
modelo de maior desempenho é o Cooper S, que desenvolve 175cv com um motor de
injeção direta e duplo turbo. Na atualização feitana primavera de 2010, foi-lhe
montado um mecanismo de temporização variável que usa a tecnologia Velvetronic
do grupo BMW, elevando a sua potência a 184cv/5500rpm e 24,4 kgfm/1.600-5.000 rpm
de torque.
Interior do Mini Cooper S |
Desta vez não houve nenhuma
alteração ao seu chassi, mas a suspensão do Mini já era suficientemente firme. O
seu comportamento em curva, idêntico a de um kart, arrebatou os corações de fãs
de condução esportiva, de todas as idades.
Então, prepare seu Mini Cooper S ’11,
as 20h nos encontraremos na pista, até breve!
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